Os 4 mitos mais comuns na utilização do telemóvel

Os 4 mitos mais comuns na utilização do telemóvel

Quando os primeiros telemóveis surgiram, os utilizadores criaram determinados hábitos por acreditarem que estes contribuíam para o bom funcionamento dos dispositivos. Um dos mais comuns estava relacionado com a degradação da bateria e consistia na realização de carregamentos completos, ou seja, até 100% da capacidade. Quem viveu durante este período de revolução das telecomunicações, lembrar-se-á muito bem destas e de outras crenças, umas mais fundamentadas do que outras. Mas será que estas ainda fazem sentido atualmente, ou devemos colocá-las de parte?
Usar carregadores de marca branca não origina problemas no telemóvel

Os carregadores e os cabos de dados dos telemóveis são construídos de acordo com as especificidades de cada fabricante, o que significa que estes acessórios são rigorosamente controlados no que diz respeito à qualidade e à segurança. Apesar de alguns carregadores de marca branca no mercado conseguirem carregar os equipamentos de forma muito semelhante, poderão representar um risco para a segurança do utilizador e provocar, inclusive, danos irreparáveis no aparelho. Usar, por exemplo, carregadores ou cabos de dados de outras marcas para carregar um telemóvel Samsung poderá surtir efeitos indesejáveis no equipamento. A potência de carregamento poderá não alcançar a potência máxima suportada pelo telemóvel em questão ou o protocolo de carregamento rápido não ser suportado, resultando numa velocidade de carregamento mais baixa do que o esperado. Por uma questão de segurança, e para que a vida útil do equipamento não se degrade a um ritmo acelerado, é importante utilizar o carregador do mesmo fabricante que o telemóvel.

Carregar o telemóvel durante a noite danifica a bateria

No passado, a bateria do telemóvel não era suficientemente “inteligente” para detetar o momento em que atingia o limite da sua capacidade. Afirmava-se que a sobrecarga da bateria poderia originar uma diminuição da sua vida útil, bem como outros problemas no telemóvel. Com a evolução da tecnologia e as melhorias implementadas nos vários componentes, o risco de sobrecarga tornou-se inexistente nos smartphones. As baterias são feitas de lítio e funcionam agora com base em ciclos, o que significa que, por exemplo, quando atinge os 100% de carregamento, pára automaticamente de carregar. Além disso, os aparelhos atuais possuem sistemas inteligentes que gerem a carga, de forma a que, quando a bateria atinge o seu nível máximo, a entrada de energia adicional seja interrompida. Desta forma, e ao contrário do que acontecia anteriormente, pode-se carregar o telemóvel durante a noite. Esta ação não representará um risco para si nem para o seu dispositivo.

Usar o telemóvel com o ecrã rachado ou partido não é prejudicial

Uma vez mais, cada caso é um caso e deve avaliar o problema com base em alguns pontos que vamos aqui mencionar. Rachar ou partir um ecrã não significa que o telemóvel fique inutilizado, mas existem alguns perigos na hora de manusear o equipamento. Em primeiro lugar — e deixando de lado a parte estética do aparelho —, o ecrã pode ficar com a funcionalidade touch afetada e, por isso mesmo, menos sensível ao toque. É possível que deixe de conseguir efetuar determinadas tarefas porque o telemóvel não obedecerá às suas indicações. Uma outra desvantagem está relacionada com a exposição dos componentes do telemóvel a todos os elementos do meio em que vivemos como o pó, os líquidos e a temperatura. Com o ecrã partido, os circuitos e sistemas que compõem o telemóvel ficam mais expostos e propensos a originar um curto-circuito (se água ou outro líquido se infiltrar pelas rachadelas do ecrã). Por último, mas não menos importante, existe a possibilidade de os pequenos fragmentos do ecrã ferirem os dedos ou a face de quem estiver a usar o telemóvel. Para além disto, um ecrã neste estado vai obrigar a um esforço ocular adicional, que se pode traduzir em olhos cansados, vermelhos e lacrimejantes.
Reparar o ecrã ou comprar um telemóvel é sempre uma decisão pessoal, mas recomendamos que analise o problema isoladamente e pondere sobre que consequências podem advir em termos do desempenho do aparelho. Em muitas situações, reparar o ecrã é a hipótese mais viável e económica, principalmente se não sentir já a necessidade de trocar de telemóvel.

Utilizar o telemóvel enquanto este carrega não é benéfico para o dispositivo

É possível que já tenha ouvido falar de telemóveis que explodem durante o processo de carregamento. Mas será que estas histórias, muitas vezes partilhadas na online, podem acontecer também consigo?
O mito relacionado com a utilização do telemóvel enquanto este está a carregar surgiu, em grande parte, devido ao sobreaquecimento dos equipamentos. Quando utilizamos o telemóvel para ver vídeos, ouvir música ou realizar uma tarefas mais exigentes como jogar, o dispositivo acaba por aquecer naturalmente. Se a este facto juntarmos o aquecimento resultante do carregamento da bateria, é normal que o utilizador sinta o seu equipamento aquecer demasiado.
Contudo, este aquecimento não deverá ser prejudicial para o aparelho, uma vez que os telemóveis mais recentes estão preparados para cenários como este. Muitos dispositivos emitem mesmo um alerta no momento em que atingem uma determinada temperatura, avisando os utilizadores de que não os devem continuar a usar.

Na Forall encontrará a solução para o seu problema

Existem alguns mitos que continuam a ser encarados como verdade por muitos utilizadores de telemóveis em todo o mundo. Embora alguns possuíssem fundamento e tivessem uma explicação lógica há uns anos, é facto que deixaram de o ter com a evolução tecnológica e as mudanças realizadas no setor. A nossa sugestão é que use sempre o telemóvel e outros equipamentos eletrónicos com prudência, procurando ter um cuidado acrescido em situações como as que foram acima mencionadas.

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